Imagine 1D - Harry Styles - PARTE III

Ele chegou quando eu ia cruzando o balcão.

- Boa noite. - sorriu gentil.

- Boa noite. - retribui. - Onde vamos?

- Na verdade eu não sei. - ele deu de ombros.

- Serio? - ri nervosa.

- Sou do tipo que entra no carro, começo a dirigir e se algo me chamar atenção, eu paro. - ele disse e eu ri, ele era muito sem noção. - Mas primeiramente queira dizer que você está muito bonita. - ele disse vindo para o meu lado.

- Tão clichê! Mas vou aceitar o elogio. - disse e ele riu me oferecendo o braço, o qual atei ao meu e seguimos para fora do café.

Entramos no carro e saímos por ai, conversávamos sobre ele e o seu trabalho, acabamos parando em um food truck de cupcakes, macarrons e comidas fofinhas que estava estacionado perto de um parque muito simpático.

Sentamos em um banco entre uma árvore e um poste de luz. Harry foi até o caminhão e nos trouxe cupcakes e água tônica.

- Como você sabe que amo cupcake de nozes? - disse dando uma grande mordida no bolinho.

- Bem, você exala um cheirinho de hidratante de nozes, então pressupus que gostaria de cupcake de nozes também. - explicou me fazendo rir e corar, ele sabia o meu cheiro.

- Não se preocupe, eu não vou passar o cupcake no meu corpo após o banho. - tentei fazer piada, ele riu alto me fazendo rir também.

Conversamos mais um pouco até ele perguntar sobre a minha gargantilha.

- É do São Isaac? - ele apontou para ela.

- Sim. Como reconheceu? - toquei-a.

- Tenho uma igual. - mostrou-a, tirando para fora da camisa.

- Legal. - sorri. Aquilo significava que ambos tínhamos uma família de origem russa.

- Meu avô me deu quando eu sai de casa e vim morar em Londres. - sorriu.

- Minha mãe me deu quando fui para a África trabalhar em uma instituição de caridade.

- Temos uma boa garota por aqui. - ele disse e eu ri. - Posso ve-lá? - ele pediu, deixei.

Harry se curvou sobre o meu pescoço e tocou a pequena gargantilha. Repetiu o que havia gravado ao redor da imagem do santo e subiu o olhar para mim, deixando nossos rostos inerentes ao beijo.

- É uma bela jóia. - afirmou.

- Sim. - confirmei.

Olhei sua boca, ali tão próxima da minha, vermelha e atrativa. Ele olhou meus olhos, eu devia esta corando novamente, mas não me importava, eu precisava beija-lo e o fiz.

- Desculpa. - afastei-me dos seus lábios.

Ele sorriu sem jeito e tocou minha mão. Olhei em seus olhos e ele olhou novamente os meus, ainda sorrindo, avançou sobre minha boca.

Beijou-me e entrelaçou nossos dedos. Ele tinha cheiro de mirtilo.